sábado, 19 de janeiro de 2008

Pelo andar da carruagem...

As últimas notícias que nos vão chegando não são muito animadoras. Num breve espaço de tempo morreram dois bebés de poucos meses. Um às portas dos serviços de saúde (Anadia) e outro a caminho do hospital de Viseu, depois de ter sido visto no centro de saúde de Carregal do Sal.
O que é que falhou? Algumas pessoas poderão defender a tese de que o destino destas crianças não poderia ter sido alterado, mesmo que existissem serviços de saúde devidamente apetrechados, próximos das suas áreas de residência. Mas eu não vejo as coisas desta forma. É óbvio que cada vez mais começam a faltar recursos técnicos, diga-se, meios materiais e humanos aos serviços de assistência em casos urgentes. O Inem é disso exemplo, apesar de, a meu ver, continuar a prestar um bom serviço (muito à custa da boa-vontade dos profissionais que lá trabalham).
Por outro lado, esta "inevitabilidade" está longe de ser um facto. É que estas coisas não acontecem por obra e graça do divino espírito santo. O culpado tem nome: Sócrates. É ele quem está a levar para a frente uma política destruidora do serviço nacional de saúde. E por isso são encerrados serviços que fazem falta às pessoas. Por isso nunca, como agora, se ouvem histórias de crianças que morrem por falta de assistência.
Conclusão, era suposto Portugal andar para a frente, não era? Pois parece que por este andar, lá para o fim de 2008 já estaremos outra vez em 1650. Até 2009 deveremos chegar à Idade Média.

2 comentários:

Anónimo disse...

A política criminosa deste governo terá que ser julgada e não apenas com eleições. Por todo o país morrem pessoas sem assistência médica e nascem outras pessoas nas ambulâncias dos bombeiros. Anadia e Carregal do Sal são casos a adicionar a muitos outros dos quais a comunicação não se faz eco.

GR disse...

Política criminosa e desumana!
Li num jornal que a criança de Anadia tinha, uma doença congénita! Faltou dizer directamente “a culpa foi da mãe!”
Como é possível a maioria dos cidadãos estarem tão calados?
Será que é necessário morrerem crianças da classe média alta, para que o povo português se insurja contra este (des)governo prepotente que vai matando lentamente?

GR