Esta mulher canta como uma deusa!
Vou fazer uma tatuagem a dizer " I LOVE YOU, CECILIA BARTOLI "
“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.” António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Música para começar a semana
... Os mais sisudos que me perdoem a fuga do chinelo do pé... mas desta vez ... é mesmo o que estou a pensar... I will survive... recomeçar a semana... o mês... dia após dia...
Beijinhos a todos os que me escreveram emails preocupados. A mensagem é mesmo esta: I will survive!
Beijinhos a todos os que me escreveram emails preocupados. A mensagem é mesmo esta: I will survive!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Viver sempre também cansa

Viver sempre também cansa!
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O Mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens não se transformam
Não cai neve vermelha
Não há flores que voem,
A lua não tem olhos
Niguém vai pintar olhos à lua
Tudo é igual, mecanico e exacto
Ainda por cima os homens são os homens
Soluçam, bebem riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis sempre os mesmos
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à morte!
Pois não era mais humano
Morrer por um bocadinho
De vez em quando
E recomeçar depois
Achando tudo mais novo?
Ah! Se eu podesse suicidar-me por seis meses
Morre em cima dum divã
Com a cabeça sobre uma almofada
Confiante e sereno por saber
Que tu velavas, meu amor do norte.
Quando viessem perguntar por mim
Havias de dizer com teu sorriso
Onde arde um coração em melodia
Matou-se esta manhã
Agora não o vou ressuscitar
Por uma bagatela
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo..
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O Mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens não se transformam
Não cai neve vermelha
Não há flores que voem,
A lua não tem olhos
Niguém vai pintar olhos à lua
Tudo é igual, mecanico e exacto
Ainda por cima os homens são os homens
Soluçam, bebem riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis sempre os mesmos
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à morte!
Pois não era mais humano
Morrer por um bocadinho
De vez em quando
E recomeçar depois
Achando tudo mais novo?
Ah! Se eu podesse suicidar-me por seis meses
Morre em cima dum divã
Com a cabeça sobre uma almofada
Confiante e sereno por saber
Que tu velavas, meu amor do norte.
Quando viessem perguntar por mim
Havias de dizer com teu sorriso
Onde arde um coração em melodia
Matou-se esta manhã
Agora não o vou ressuscitar
Por uma bagatela
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo..
José Gomes Ferreira
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
25 de Novembro: Pelo fim da violência contra a mulher
De quantos mais exemplos o mundo precisa para acabar com este horror?
FIM À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
FIM À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Eugénio, fala por mim...
Amor
Cala-te, a luz arde entre os lábios,
e o amor não contempla, sempre
o amor procura, tacteia no escuro,
essa perna é tua?, esse braço?,
subo por ti de ramo em ramo,
respiro rente á tua boca,
abre-se a alma à lingua, morreria
agora se mo pedisses, dorme,
nunca o amor foi facil, nunca,
também a terra morre.
Cala-te, a luz arde entre os lábios,
e o amor não contempla, sempre
o amor procura, tacteia no escuro,
essa perna é tua?, esse braço?,
subo por ti de ramo em ramo,
respiro rente á tua boca,
abre-se a alma à lingua, morreria
agora se mo pedisses, dorme,
nunca o amor foi facil, nunca,
também a terra morre.
Eugénio de Andrade
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Para Rir
Palavras para quê? São as "novas tecnologias" aplicadas à arte... Uma espécie de "choque tecnológico"...
Obrigada, GR, pelas risadas proporcionadas.
Obrigada, GR, pelas risadas proporcionadas.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A 200 km hora
Ando a 200 km/h outra vez. Se eu soubesse o que sei hoje ter-me-ia dedicado a uma profissão mais calma que a minha, como por exemplo polícia da brigada de minas e armadilhas, ou líder de um grupo extremista radical. Tudo seria mais simples que ser professora (e cantora, já agora).
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Muros e Rios
Um dia escreveu Brecht:
Hoje ouvi falar mil vezes na queda do muro de Berlim. Ouvi mil vezes a estória do povo da RDA, então, "libertado" da sua prisão.
Foi fácil falar, condenar, apontar o dedo, vociferar, até. Mas ninguém se preocupou em vêr um pouco para além do óbvio - é claro que não concebemos construções de muros para impedir pessoas de circular. Mas quem se preocupou em falar sobre a pressão do grande Capital sobre a Alemanha oriental, e as suas múltiplas formas de aliciar os seus bem formados profissionais para deixarem a RDA? Porque razão condenam de forma tão agressiva um muro, e não condenam uma base militar como Guantanamo? Quantos mortos há em Guantanamo? Quantos presos ilegais sujeitos a tortura? Guantamo existe, hoje, agora, enquanto escrevo. E a violência contra a Palestina? Quantas crianças morreram já? Quantas vão morrer ainda? A Palestina existe, agora, hoje, enquanto tu lês este post.

O grande Capital sabe bem onde quer chegar e qual o caminho a seguir.
Esse sim.
É o verdadeiro responsável pela violência das águas. E por toda a podridão do mundo.
Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem
Hoje ouvi falar mil vezes na queda do muro de Berlim. Ouvi mil vezes a estória do povo da RDA, então, "libertado" da sua prisão.
Foi fácil falar, condenar, apontar o dedo, vociferar, até. Mas ninguém se preocupou em vêr um pouco para além do óbvio - é claro que não concebemos construções de muros para impedir pessoas de circular. Mas quem se preocupou em falar sobre a pressão do grande Capital sobre a Alemanha oriental, e as suas múltiplas formas de aliciar os seus bem formados profissionais para deixarem a RDA? Porque razão condenam de forma tão agressiva um muro, e não condenam uma base militar como Guantanamo? Quantos mortos há em Guantanamo? Quantos presos ilegais sujeitos a tortura? Guantamo existe, hoje, agora, enquanto escrevo. E a violência contra a Palestina? Quantas crianças morreram já? Quantas vão morrer ainda? A Palestina existe, agora, hoje, enquanto tu lês este post.

O grande Capital sabe bem onde quer chegar e qual o caminho a seguir.
Esse sim.
É o verdadeiro responsável pela violência das águas. E por toda a podridão do mundo.
sábado, 7 de novembro de 2009
7 de Novembro de 1917

No ano em que nasceu a minha avó materna, senhora de nome Albina, que veio a falecer 90 anos depois, nascia na Rússia uma esperança, com Vladimir Ilitch Lenin, e o Partido bolchevique. Lembraremos sempre este momento especial da história revolucionária dos povos.
Viva a revolução de Outubro!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A Banda Sonora de Novembro
Mari Boine.
Esta voz fantástica, norueguesa, que habita neste mundo inteiro, mas às vezes parece evaporar-se no ar, como uma ténue aragem...
(Que pena ter perdido o concerto que deu há um ano e meio, em Portugal!)
Esta voz fantástica, norueguesa, que habita neste mundo inteiro, mas às vezes parece evaporar-se no ar, como uma ténue aragem...
(Que pena ter perdido o concerto que deu há um ano e meio, em Portugal!)
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Novembro
Novembro...
Mês de frio, mês de chuva.

Mês das boas comidinhas, mês das castanhas...

Mês dos cogumelos...

Mês em que se começa a acender a lareira...

Novembro...
Mês de revoluções...

Mês de recordações...

Mas, sobretudo, mais um mês em que estamos vivos.
Mês de frio, mês de chuva.

Mês das boas comidinhas, mês das castanhas...

Mês dos cogumelos...

Mês em que se começa a acender a lareira...

Novembro...
Mês de revoluções...

Mês de recordações...

Mas, sobretudo, mais um mês em que estamos vivos.
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