quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vindimas (à moda de Miguel Torga)


Confiança

O que é bonito neste mundo, e anima,
É ver que na vindima
De cada sonho
Fica a cepa a sonhar outra aventura...
E que a doçura
Que se não prova
Se transfigura
Numa doçura
Muito mais pura
E muito mais nova...

Sem ter tempo para dizer tanta, tanta coisa que me ocorre durante o dia, chego à noite, sento-me ao computador e apetece-me ler poesia e ouvir música, e esquecer que vivo num país governado pelos Marretas... só que sem graça nenhuma. Será fuga? (será gente?) Gente não é, certamente, mas a fuga às vezes bate assim...

3 comentários:

Maria disse...

Ah, Sal, era este o poema que eu precisava de ler, hoje...
Obrigada.

Beijinhos

Fernando Samuel disse...

Quando se «foge» para a poesia e para a música... tudo vai bem...

Um beijo.

Justine disse...

Enquanto a fuga der para a poesia desta qualidade,não há problema! O pior é quando dá para os concursos e o futebol...