terça-feira, 16 de março de 2010

Poema roubado por aí

Amor caecus est

Nunca mais te sentirei
frágil
de ternura
sussurrando ao coração.
Um grito surdo
guarda segredos na alma
tingida de dor profunda.
Devolve-me tempo
e pedaços de mim
que dançam,
perdidos,
Na prisão do teu olhar.

Mariana Montalcanto,
in

morceaux de fantasie

3 comentários:

MELGAÇO disse...

Este poema, nesta data, é muito
SUSPEITO... sabe a saudades de alguém, cheira a homenagem a alguém, tem a côr da imaginação fantasista de uma criança e o som das palavras não esquecidas, de um passado ainda... e sempre, presente!

Sal disse...

Assim é, Melgaço! Adivinhaste em quem pensava.

Mariana Montalcanto disse...

Amor caecus est... et uincit omnia.