domingo, 4 de maio de 2008

Maio Maduro Maio

Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou.
Raiava o Sol já no Sul

E uma falua vinha

Lá de Istambul.

Sempre depois da sesta

Chamando as flores

Era o dia da festa

Maio de amores.
Era o dia de cantar
E uma falua andava

Ao longe a varar

Maio com meu amigo

Quem dera já

Sempre depois do trigo

Se cantará

Qu'importa a fúria do mar,

Que a voz não te esmoreça

Vamos lutar!

Numa rua comprida

El-rei pastor

Vende o soro da vida

Que mata a dor.

Venham ver, Maio nasceu.

Que a voz não te esmoreça

A turba rompeu.

2 comentários:

Maria disse...

As saudades que tenho dele...

Um beijo, Sal

GR disse...

Lindo!
Quase o ouvi cantar!

Bjs,

GR