Já ando para falar neste compositor há uma data de tempo. Depois de ter ido a um blogue amigo, cá me decidi.
A música de Gyorgy Ligeti prende-nos à cadeira. Tenho quase sempre essa impressão quando a ouço. Tem uma escrita simples, directa, uma abordagem minimalista em termos de utilização do material musical (intervalos, padrões rítmicos) mas, um pouco como Beethoven - com as devidas diferenças, entenda-se - Ligeti explora ao máximo todas as possibilidades que uma pequena quantidade de material fornece. Por exemplo, chega a fazer obras (de curta duração) com a manipulação de apenas quatro notas e apenas duas ou três células rítmicas. O resultado é magnífico. Deixo-vos com um video do Estudo n. 13 para piano, com o bonito nome "L'escalier du diable" ("A escada do diabo")*.
* Que foi a recente escolha musical do meu aluno João Cunha no seu blogue. Foi tão boa a escolha que resolvi publicá-la também. Boa, João!
3 comentários:
É giro, é!
muito muito muito bom!!!!
beijocassss
vovó Maria
Bom, Sal
Chego aqui ao fim de uns dias sem picar o ponto e dou com sugestões musicais, que já posso ouvir finalmente.
(e quanto às nossas coincidências, respondi-te no meu blogue. Devemos estar perto, amiga:. Vá, venham as enguias.
Beijocas
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