esta notícia. Entretanto ocorreu-me este comentário, que aqui vos deixo, em jeito de mensagem de Natal:
Nada é impossível de mudar"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural,
nada deve parecer impossível de mudar."
Bertold Brecht
4 comentários:
Obrigado pela referência. É fundamental essa mensagem do Brecht. A notícia que citas e que eu citei é um belo exemplo da verdade desse poema.
Felizmente. Porque muitos daqueles que nos rodeiam aceitam quase tudo o que é a realidade como um destino inalterável. Porque até nós, que acreditamos todos os dias na mudança para um mundo melhor, corremos o risco de, pelo menos num ou noutro aspecto, achar que as coisas, se calhar, são mesmo assim.
E porque a vida só é verdadeiramente bela se aceitarmos como natural, não o que está, não o que é, mas esta mensagem do Brecht.
«A ordem natural das coisas» é a chave-forte da ideologia dos exploradores: com ela pretendem generalizar a ideia de que o «destino nos condenou à existência eterna de uma sociedade baseada na exploração do homem pelo homem...
Brecht, neste poema, põe (como sempre...) o dedo na ferida.
Um beijo amigo.
Pois... não me parece que o nosso amigo Brecht fosse um grande apreciador da frase "As coisas são como são!..."
Já somo dois (a juntar a milhões).
Abreijos
a beleza de um não
em equilibrio com um sim.
os axiomas caótica e eternamente re-organizados...
nada é estático...
brecht dá-me sempre que...pensar!
abraço do vale
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