terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Curiosidades de "Ser Mulher"

"O direito ao voto

Em 1912, a Drª Carolina Beatriz Ângelo, viúva e mãe, como chefe de família, exigiu e ganhou a sua inscrição como eleitora nas eleições municipais reservadas aos chefes de família.

Em 1913, a lei eleitoral excluía 75% da população – as mulheres, aos analfabetos e os militares não activos. Só permitia o voto aos chefes de família que soubessem ler e escrever.

Em 1931, as mulheres com cursos secundários ou superiores tiveram direito ao voto, enquanto aos homens bastava-lhes saber ler e escrever.

Em Abril de 1974, as mulheres portuguesas viram consagrado o seu direito ao voto."

in www.mdm.org.pt

A história da dignidade humana está repleta de pequenas vitórias.
Como é que é possível que em 1974 as mulheres portuguesas tenham garantido o seu direito ao voto...

6 comentários:

Maria disse...

E nas eleições de 1975 as filas de gente e mais gente eram enormes, e esperámos horas para podermos votar, pela primeira vez, em LIBERDADE!
E a alegria estampada nos rostos de TODAS as mulheres...
Foi lindo, Sal!

Beijinhos

o castendo disse...

E na Suiça?
1971 para aí ao 15º refendo (só para homens...)
«Os suíços de língua alemã gostavam de contar com ar de gozação que a mulher tinha direito a 3 K: “Kirche, Kinder, Küche” ou seja, igreja, crianças e cozinha.»
Mas só nos anos 90 a igualdade homem-mulher foi inscrita na Constituição...

samuel disse...

Os homens no poder, por mais pequeno e mesquinho que seja esse poder, mesmo quando não o são, não se importam de fazer de grunhos, já que é a melhor maneira de ignorar o progresso...

Abreijos

linhadovouga disse...

É impressionante como os elementos do progresso social que damos como adquiridos são tão imberbes historicamente. Por isso mesmo, temos que os defender e impedir retrocessos. Ainda há muito a fazer - a nível de mentalidades, sem dúvida, mas também a nível de políticas. Embora não me pareça que o exercício do poder por uma mulher seja necessariamente mais positivo que o exercido por um homem (não faltam por aí exemplos de mulheres que o exercem como grunhos), o que é facto é que o simples facto de o exercerem e serem mulheres é muito importante para as outras mulheres.

Justine disse...

MULHERES DE GARRA, ESSAS PRIMEIRAS QUE OUSARAM!

Anónimo disse...

Com mulheres nem para a missa.