terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tempo

O tempo passa
ligeiro,
corre sempre para o mesmo lado
como um rio.
Nas suas margens vão ficando histórias,
restos de coisas,
recordações,
mágoas,
e o rio transborda de pressa,
depressa transbordante,
com a pressa dos segundos que correm
transparentes,
e não há quem lhe escape, ninguém.
Este rio impiedoso
não nos deixa remar de volta às infâncias doces,
nem aos beijos e gestos de outrora,
corre solenemente para um mar de tempo,
onde por fim,
teremos
todo o tempo do mundo!

5 comentários:

Maria disse...

É assim o tempo. Que escorre tão bem dos teus dedos, serpenteia obstáculos e corre como um rio até à foz. Até ao mar. É aí que temos todo o tempo do mundo...

Beijinhos, Sal!

Sérgio Ribeiro disse...

Bonito. Gostei.
Mas, também agora, façamos por ter todo o tempo do mundo. É possível!

Saudades e beijos

samuel disse...

Boa malha!

Abreijos.

Fernando Samuel disse...

Aí está um belo texto!

Um beijo.

Teresa Calcao disse...

Um sopro de realidade!!!!
Beijinhos