O tempo passa
ligeiro,
corre sempre para o mesmo lado
como um rio.
Nas suas margens vão ficando histórias,
restos de coisas,
recordações,
mágoas,
e o rio transborda de pressa,
depressa transbordante,
com a pressa dos segundos que correm
transparentes,
e não há quem lhe escape, ninguém.
Este rio impiedoso
não nos deixa remar de volta às infâncias doces,
nem aos beijos e gestos de outrora,
corre solenemente para um mar de tempo,
onde por fim,
teremos
todo o tempo do mundo!
5 comentários:
É assim o tempo. Que escorre tão bem dos teus dedos, serpenteia obstáculos e corre como um rio até à foz. Até ao mar. É aí que temos todo o tempo do mundo...
Beijinhos, Sal!
Bonito. Gostei.
Mas, também agora, façamos por ter todo o tempo do mundo. É possível!
Saudades e beijos
Boa malha!
Abreijos.
Aí está um belo texto!
Um beijo.
Um sopro de realidade!!!!
Beijinhos
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