Quis o destino que se abatesse em meu corpo uma doença.
Está para aqui a estrabuchar... E nas "abertas" lanço-me a um livro, ao computador, à procura de qualquer coisa. De respirar. Ver coisas.
Às vezes fico só assim, meia instável... à espera que o tempo passe. E Há bocado, num desses desatinos, estive a ler poesia. E li uma muito bonita. Que aqui vos deixo.
É de autoria do amigo António Lains Galamba.
Os Lírios Debruçados
"amo como nunca amei.
o coração das flores, os lírios debruçados na tua ausência
amo os caminhos que nos separam
porque permitem o «nós» e o difícil acesso.
gosto dos dedos caninos que acenam desatenções
pelo meio das más línguas do mundo."
Bem bonita.
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