De nada me servem as aves que voam
Não voam por mim,
não me levam consigo.
De nada me servem as mãos que abro
os braços que estendo
as pontes que atravesso
contigo.
De nada, de absolutamente nada
me servem os olhos,
a voz.
Não são nada.
De nada me servem os dias e as noites
que me arrastam pela vivência insípida das acções,
dos objectos, dos compromissos,
das responsabilidades,
das coisas todas.
De nada me servem já,
se sou apenas uma pedra deixada
abandonada
neste caos.
3 comentários:
Às vezes o desânimo apodera-se de nós. Por razões várias.
Mas podemos sempre olhar para a natureza e ver que, mesmo de uma pedra, pode nascer uma flor. E isso traz-nos com certeza um brilho aos olhos e um sorriso aos lábios.
Bom dia aí!!!
Beijos.
... se és apenas?
Mas que somos todos senão um... apenas, o apenas imprescincível de sermos nós? E de sermos como somos.
ASSIM!
Gostei mais do domingo que da segunda-feira... e não estou a falar do lado
formal. Que seja uma melhor terça-feira!
Beijo amigo e camarada
Para destora dos comentários mais profundos da Maria e do Sérgio... Oh rapariga, anima-te!
És muita coisa boa e importante.
Enviar um comentário