“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.”
António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Alentejo
Vou para o Alentejo profundo. Preciso daquela paz, daquela serenidade. Voltarei depois mais rica por dentro. Voltarei? Veremos! Não sei se se volta, ou se se fica para sempre cativa daquela luz, daqueles entardeceres...
Como eu te compreendo. De cada vez que ao longe mais do que ver, adivinho os contornos das muralhas da minha cidade, pergunto a mim mesmo como vou poder voltar, mas a vida corre, e aqui onde vivo também me prendem o amor dos filhos e do neto. Sinto-me dividida e num regresso continuo tanto a Serpa como a Queluz acho que a minha vida será sempre marcada por esta constante dualidade.
7 comentários:
Boa viagem, boas férias, boa estadia!
E muito queijinho, em Serpa... :)
Beijinhos aos três
... daquelas noites em que se ouve e se sente o silêncio...
Um beijo.
Como eu te compreendo.
De cada vez que ao longe mais do que ver, adivinho os contornos das muralhas da minha cidade, pergunto a mim mesmo como vou poder voltar, mas a vida corre, e aqui onde vivo também me prendem o amor dos filhos e do neto.
Sinto-me dividida e num regresso continuo tanto a Serpa como a Queluz acho que a minha vida será sempre marcada por esta constante dualidade.
Uma falha...quase não conheço o alentejo. Vai-se resolver.
Beijinhos a todos e muita luz serena
Bem vinda Sal.
Um bocadinho de ti lá ficará. E um pouco do Alentejo ficará dentro de ti, para sempre:))
Bjinhos
A paz interior vai fazer-te bem.
Espero que voltes pronta para a Luta!
um beijo
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