Quando as palavras me faltam, falo pela boca de outros.
E deixo que outros leiam o que não fui eu a pensar ou escrever, mas que sinto por inteiro como meu: a dor, a tristeza, e um imenso abraço amigo a quem sabe que este post é para si.
"Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje, segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos humedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo."
de Olavo Bilac
9 comentários:
E porque também me faltam as palavras, deixo-vos aqui um abraço muito apertado, sabendo que os nós que temos nas gargantas se desatarão um dia...
Distribui os meus abraços, Sal.
Um beijinho para a M.
Um grande para ti.
As "tuas" palavras dizem tudo.
Um forte e Solidário beijo,
Para ti camarada e Amiga, para o C e M.
GR
imenso e apertado abraço, para ti e tuas gentes!
vovó Maria
As tuas "etiquetas" dizem poesia, tristeza. Acrescento regresso. Aos poucos a vida retoma o seu rumo.
Convosco estamos!
Beijos
Belo, o texto; belo o Poema.
Obrigado.
Um beijo.
Como já disse, "porque nenhum de nós anda sozinho..."
Grande abraço!
um abraço solidário e fraterno.
duartenovale
Abraço grande e caloroso aos que estão doridos. Mas nunca sós.
Beijinhos, Sal
um abraço...
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