“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.” António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Palestina
Sobre os ataques de Israel à Faixa de Gaza já se disse muito, mas raramente a verdade, se olharmos para a comunicação social reinante, subserviente do grande capital.
Porém encontrei um texto que diz tudo. Vão lê-lo ao Império Bárbaro. Consulta obrigatória.
É que, para mim, desde que hoje de manhã ouvi na rádio que os israelitas íam conceder "três horas de cessar-fogo para permitir a ajuda humanitária" na Faixa de Gaza, nos locais onde eles estão a matar palestinianos só "porque sim", desde que ouvi isso, dizia eu, não consigo falar sobre o assunto calmamente, e sem usar de algum vocabulário vernáculo, que, claro está, não fica bem numa senhora... :)
Não consigo aceitar que haja tanta hipocrisia.
É inadmissível o que se está a passar.
Também acho graça às declarações daquele senhor que dá pelo nome de Shimon Peres, Nobel da Paz em 1994, a quem ninguém ainda pensou retirar tal prémio... (Por menos falou-se em retirar o Nobel da Literatura a Günter Grass).
Estou revoltada e com uma enorme sensação de impotência perante o que se está a passar.
Raio de mundo, este!
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7 comentários:
Como as coisas são, não conhecia o blogue...
Partilho da opinião dele e da tua revolta.
Obrigado.
Qual é o deus mais sanguinário?!... Leia-se o Antigo testamento e depois fale-se de extremismo religiosos.
O artigo do Império Bárbaro é excelente.
Amanhã gritarei também por ti frente à embaixada (ou tão perto quanto nos deixarem chegar...)
No sábado deve haver qualquer coisa no Porto...
Beijinho, Sal
Retirar o nobel a Shimon Peres? Mas não lhe foi dado por ele ser assim... ele mantêm-se coerente...
Retirar-lhe o Nobel? E não querias mais nada?!...
Abreijos
A revolta é o que nos sobra, Sal. A impotência o que nos dá força para gritar a raiva
que não nos pare a revolta , e que nunca deixemos de nos manifestar contra as monstruosidades.
abraço do vale.
obrigado pela dica.grande texto.
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