“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.” António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
segunda-feira, 23 de março de 2009
Post'irónico...
Enviaram-me esta notícia do Jornal de Negócios:
Crise profunda no "motor" europeu adia cenário de retoma (23-03-2009 9:32:00)
A cena parecia retirada daqueles filmes truncados, em que a primeira tentação é pedir: "Importa-se de repetir?". Mas não. Era o que parecia. Munique. Um frio de rachar. Uma dezena de engenheiros alemães a prescindirem da hora do almoço. Para empunhar cartazes a pedir o auxílio das autoridades portuguesas.
Para que convençam o Governo alemão a salvar a empresa que lhes dá trabalho. Empresa, por sinal, alemã. Trabalhadores da Qimonda à espera de um sinal de esperança, aquando da recente visita de Cavaco Silva. A esperança de que o empenho de um pequeno país na salvação de uma filial da Qimonda possa significar a salvação da própria empresa-mãe.
in Jornal de Negócios
É a crise, burro. :))) Nós, cá na Tugolândia é que estamos habituados a ser todos doutoures e engenheiros, e a profissão de "trolha" nem sequer vem nas páginas amarelas. Tudo gente importante. Lá íamos empunhar cartazes c'um frio de rachar.. Que isso das manifs e das lutas é lá p'rós professorezecos, funcionários públicos que não fazem nenhum, comunistas e outros desempregados...
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5 comentários:
... e para os reformados que "vão a todas"...
:))
Minhas, as tuas palavras a negrito e em maiúsculas!
beijocas
Eram engenheiros ordenados ou não? É que se não forem ordenados não podem dizer missa.
Em cheio!
EHEHE...
Estes alemãs são doidos!
A sorte é que ainda só são cartazes...quando passarem a ser paralelos, é que a coisa vai azedar.
Será que aqui na rua Sesamo, os marretas cá da terra se resolverão a dizer: sim estamos em crise, e vamos dar TODOS as mãos para a resolver.
Eu cá acho que não hà outra solução possível a médio termo.
abraço do vale
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