quinta-feira, 14 de maio de 2009

Patxi Andión


Uma sugestão para este sábado, dia 16 de Maio, pelas 21h30, no Grande Auditório do TMG (Teatro Municipal da Guarda).

Patxi Andión [Espanha]

Considerado um dos maiores cantautores de Espanha, Patxi Andión está de regresso a Portugal para apresentar os seus dois mais recentes trabalhos discográficos: uma colectânea com os seus grandes êxitos e o disco de originais “Porvenir”, recentemente editado em Espanha. Patxi Andión é um dos monstros consagrados, considerado até “a pedra angular” da música de autor em Espanha. Em Portugal é também muito acarinhado pelo público, e prova disso é que a colectânea, recentemente editada, esgotou em poucas semanas no nosso país. Ícone da cultura espanhola, Patxi Andión sempre se afirmou como um rebelde, um poeta e sonhador:

«Fui um adolescente com fama de doente, porque com as pesetas que o meu pai me dava, aos domingos, não era possível aguentar até depois das duas da tarde. Então, ficava doente todos os domingos. Sempre tive fama de excêntrico porque inventei um mito à volta dos meus calções de pano e conquistava as raparigas devido ao facto de não usar nunca gravata. Inventei também todo um sistema para roubar livros, precisava deles como de pão... para mim ler era uma febre. Eu não tinha um mundo; estava destroçado, dividido em mil mundos e tive que construi-lo à força de canções. Agora, quando acordo todos os dias, nunca penso no que vou fazer, mas sim em tudo aquilo que não vou poder fazer. Precisava que cada um dos meus dias tivesse setenta e duas horas. Porque me habituei a encher à força o que estava vazio».

Patxi Andión voz e guitarras
Carlos Camarasa guitarras
Gillermo Mc Gill
bateria e percussão
Martin Leyton
contrabaixo e guitarra baixo
Antonio Serrano
harmónicas e melódica

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9 comentários:

Maria disse...

Amanhã à noite aqui em Lisboa...Em Dezembro de 1973 esteve no Coliseu aqui, e ousou dizer "um povo nunca é livre enquanto oprimir outros povos".
Depois ousou cantar o "El Maestro", e de repente uns senhores de gabardine, chapéu e óculos escuros entraram no Coliseu. No final toda a gente o aplaudiu, de pé.
Recordo essas imagens como se tivessem sido vistas na semana passada...

Amanhã la estarei...

Beijinhos

Anónimo disse...

Já tenho bilhetes para sábado no TMG. Estou ansiosa de o ouver (como diz o Sérgio) já que o ano passado não pude ir ao Coliseu e em 1973 também não, porque vivia em Portugal numa terra chamada clandestinidade, que ficava muito longe.

Campaniça

Fernando Samuel disse...

É uma excelente sugestão - mas eu, infelizmente, nem aqui em Lisboa...

Um beijo.

Antuã disse...

A Guarda sempre é melhor que oCavaquistão.

Maria disse...

Sal e Campaniça

O espectáculo aqui em Lisboa foi uma "emoção", para as gentes da minha idade.
Insistam para que ele cante "El Maestro" e "Verde". Não se vão arrepender...

Se eu pudesse ia à Guarda...

Beijos

samuel disse...

Muito bom! Desfrutem condignamente...

Abreijos.

Justine disse...

Que inveja de todos os que vão "ouver" este enormíssimo cantante!

Lúcia disse...

Perdi! Pena. Pena aumentada por este post, Sal.
Beijocas

Anónimo disse...

o espectáculo do Patxi na casa da música foi inesquecível. Praticamente só falou em Português (lingua que ele ama), cantou a inevitável "jacinta" e curiosamente na canção fetiche "20 anos (palabras) acho que foi aí que teve a prestação menos conseguida. já não o ouvia ao vivo desde o seu último espectáculo no coliseu do porto (23/3/2000) e achei-o muito melhor em todos os sentidos. e queiram ou não, ouvir PA ao vivo é uma coisa bem diferente dos seus discos.

jose mario

joebarbosa@sapo.pt