“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.” António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Ó cavaco: cuidado com o pescoço...
Ao ouvir as notícias na rádio descobri que sua santidade, o professor Cavaco Silva, andava por terras de trás-os-montes, a tentar conhecer as gentes daquelas terras ermas e distantes (ou como dizia o Herman José nos seus tempos de glória "o enterior desquecido e ostracizado"). Sua excelência descobriu, vejam bem, que há apenas dois vigilantes a patrulhar a zona do Douro Internacional, uma área de cento e muitos quilómetros. Oh. O senhor presidente da República não sabia que havia falta de meios...
Fez-me logo lembrar a Maria Antonieta e uma história que se lhe atribui: face à revolta do povo fora do palácio, e um grupo que pedia pão, dirigiu-se-lhe uma camareira que informou a rainha que o povo não tinha pão, ao que esta terá respondido: "Não tem pão? Que comam brioches?!" À falta de brioches o Cavaco recomenda Bolo Rei.
A distância dos governantes face à realidade é perigosa para os pescoços...
E se fosse a ele, nas próximas eleições não punha o pescoço à disposição...
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6 comentários:
O que ele diz que não sabe já a mim me esqueceu - diria a minha avó, que sabia destas coisas...
É um cromo!
Beijinhos
O cavaco é sempre o último a saber.
O que me admira é que ele soubesse que há Trás-os-Montes...
Ó sal - o Cavaco inspira-te. Hilariante!
As etiquetas então...
Beijinhos e boa semana
Boa, Sal. Está excelente!
Boa!
Um beijo.
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