Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou
Lembram-se da Maria Guinot? Que será feito dela? Gostei tanto desta canção...
7 comentários:
Pois é claro que me lembro... :)))
É uma canção lindíssima.
Vi-a há uns tempos creio que na rtp, de óculos escuros, alguém a "conduziu" até ao piano. Não sei mais nada, mas aquela coisa dos olhos....
Beijinho, Sal
Adorei vê-la com esta canção, ao piano e com Pedro Osório a conduzir.
Não seja por isso... vejam-na outra vez aqui:
http://br.youtube.com/watch?v=pgz9RkPILRg
1984
Maria Guinot, em primeiro, com 150 pontos
Eu, em segundo, com 140 pontos
Banda Tribo (Cid), terceiros, com 113
Paco Bandeira, quarto, com 110...
Foi uma "guerra" engraçada entre as nossas duas "canções bonitas", como lhes chamavam na altura.
Abreijos
Quem não se lembra da sua enorme qualidade? Talvez por isso mesmo foi silenciada...
Lembro-me, pois claro - e lembro-me, também, do Samuel, Ao fim da Tarde...
E tenho saudades...
Um beijo grande.
Sabes que adoro esta música? E vem-me à cabeça uma data de vezes...
Que bom que a trouxeste.
Beijinhos
O poema e a canção são muito bonitos... gostei sempre!
Beijo
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