“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.” António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Música para meio da semana...
Adoro este tema "Adios Nonino". O seu autor, Astor Piazzola, foi um homem inspirado, impulsionador do tango argentino para os ouvidos do mundo.
Piazzola continua a encantar gerações.
Confesso que já fui mais fã da sua linha de composição, apaixonada, vibrante de emoção, e até violenta - musicalmente falando. Comecei por ouvir algumas coisas dele quando ainda era aluna no conservatório, e nessa altura ainda não existia a categoria "World Music", ou "Músicas do Mundo" nas lojas de discos. Quererá isto dizer que estou a ficar "Kota"?
Também me pergunto de onde serão as outras músicas, como a Clássica, ou a portuguesa, ou o Jazz... Não são músicas do mundo, também? Enfim... Depende do conceito de mundo, e em que lado do mundo se está..
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2 comentários:
Pois. O primeiro problema do Piazzola é que toda a gente o faz, o que o banaliza. E se nos fartamos de um músico por ouvi-lo muitas vezes ou porque é muito tocado, enfim... O segundo, é que parece que ele terá usurpado a sua "originalidade" a outros que já faziam este tipo de coisa e, até, mais sofisticado. O Quarteto Cedron, por exemplo, relata isso.
Mas não deixa de ser uma escolha que se ouve bem.
Linhadovouga:
É isso. Ouve-se bem.
Mas não é mais que isso. Por isso é que não consta na minha "play list" interior!
beijinhos
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