“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.” António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
quinta-feira, 15 de maio de 2008
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9 comentários:
Palavras tão simples, mas tão mágicas. Porque é que não tenho esta capacidade de escrever assim?!
E que a chuva nunca nos impeça de ver mais além.
Ainda a CHUVA do Zé Gomes Ferreira:
Dia de chuva na cidade
triste como não haver liberdade.
Dia feliz
com varões de água
a fecharem o mundo numa prisão.
E alguém a meu lado com voz múrumura que diz:
«está a cair pão».
Ah! que vontade de gritar àquela criança seminua
sem pão nem sol de roupa:
«Eh! pequena! deita-te na rua
e abre a boca..»
(Dia em que urdo
este somho absurdo.)
Beijo amigo.
Excelente poema acompanhado de uma bela foto
parabéns
Gosto de chuva, gosto. E do José Gomes Ferreira, também. É bom olhar para ti por este lado também.
Grande escolha!
Abreijo
José Gomes Ferreira, sempre!!!!!!
beijocassssss
vovó Maria
O poema do Zé Gomes está muito bem ilustrado pela magnífica foto.
Obrigada pela dupla
Gosto.
Gosto da escoha das tuas pausas.
De tempos a tempos eu conheço-te.
...é do tempo em q os nossos olhos ainda eram peixes verdes...
:-) salut
adoro este poema :)
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