Enquanto neste paraíso à beira-mar plantado nada de novo acontece, recomendo vivamente que retemperemos as nossas energias com uma ou outra actividade da qual gostamos. Eu como não vivo sem música recomendo a ída a concertos e a audição de boa música. Outra hipótese será a leitura de um bom livro.
Por estes dias, ofereceram-me um livro que ainda não comecei a lêr, mas que espero começar em breve (tão breve, que vai ser mais ou menos dentro de 5 minutos, que é o tempo que vai demorar "postar" esta mensagem e ir-me enfiar em vale de lençóis...).
Falo do livro "Diário Remendado 1971-1975" do senhor Luiz Pacheco.
Certamente já ouviram falar...
Quanto a boa música não deixem de ir vêr e ouvir Mari Boine à Guarda, na próxima sexta-feira. Outra sugestão, neste caso para Domingo, na Casa da Música, no Porto: Cristina Branco e Ensemble Modern.
Mari Boine, uma cantora norueguesa que dificilmente teremos oportunidade de ouvir novamente em Portugal, é uma artista ímpar, bastante conhecida no meio da World Music. Cristina Branco, portuguesa, vai apresentar um trabalho em estreia absoluta, cruzando o fado com técnicas e abordagens da música contemporânea, tendo contado com a ajudinha de, entre outros, Thomas Goepfer, responsável pela realização informática musical do IRCAM (Paris). Está bem acompanhada, sim senhora! Qualquer um destes espectáculos promete!
1 comentário:
Belas sugestões! O Luiz Pacheco, além do seu talento e coragem artística, foi um pensador livre. Livre mesmo, e não um daqueles "radicais" egoístas de irreverência controlada e treinada que o sistema capitalista gosta de produzir para se fingir tolerante e democrático. A sua liberdade de pensamento nao era egoísta. Era solidária e generosa. Por isso, era um comunista.
A Cristina Branco é uma das mais interessantes cantoras portuguesas, se considerarmos as várias áreas da cultura musical. Talvez por isso uma das menos mediáticas. Vale a pena ouvi-la e acompanhar o que vai fazendo de novo. E, como diz a Sal, aqui está muito bem acompanhada!
A presença da Mari Boine no Teatro Municipal da Guarda reforça, mais uma vez, a excelência (detesto este termo, soa-me a socretismo...), reforça a inteligência da programação daquele teatro de refrência a nível nacional.
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