domingo, 30 de março de 2008

Recordar Federico Garcia Lorca


La Balada Del Agua Del Mar

El mar
sonríe a lo lejos.
Dientes de espuma,
labios de cielo.

¿Qué vendes, oh joven turbia
con los senos al aire?

Vendo, señor, el agua
de los mares.

¿Qué llevas, oh negro joven,
mezclado con tu sangre?

Llevo, señor, el agua
de los mares.

Esas lágrimas salobres
¿de dónde vienen, madre?

Lloro, señor, el agua
de los mares.

Corazón, y esta amargura
seria, ¿de dónde nace?

¡Amarga mucho el agua
de los mares!

El mar
sonríe a lo lejos.
Dientes de espuma,
labios de cielo.

7 comentários:

Anónimo disse...

Bela homenagem, de um grande poeta, ao mar (mas não só...que dá o mote ao teu blog. Boa escolha.

Anónimo disse...

No comentário anterior esqueci-me de fechar parêntesis a seguir às reticências.

Sal disse...

Obrigada pelo comentário, senhor perfeccionista...LOL

Anónimo disse...

Passei aqui..
aproveito pra desejar uma boa semana com ou sem "el mar"
e deixo um beso! :-)

Andreia disse...

Uma boa semana para ti!

Fernando Samuel disse...

Belíssimo poema. Obrigado.

GR disse...

Um poema lindíssimo.
Adoro o quadro, parece de Amadeu Sousa Cardoso.
(devo ter dito um barbaridade, mas é lindo na mesma).

GR