“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.” António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
domingo, 30 de março de 2008
Recordar Federico Garcia Lorca
La Balada Del Agua Del Mar
El mar
sonríe a lo lejos.
Dientes de espuma,
labios de cielo.
¿Qué vendes, oh joven turbia
con los senos al aire?
Vendo, señor, el agua
de los mares.
¿Qué llevas, oh negro joven,
mezclado con tu sangre?
Llevo, señor, el agua
de los mares.
Esas lágrimas salobres
¿de dónde vienen, madre?
Lloro, señor, el agua
de los mares.
Corazón, y esta amargura
seria, ¿de dónde nace?
¡Amarga mucho el agua
de los mares!
El mar
sonríe a lo lejos.
Dientes de espuma,
labios de cielo.
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7 comentários:
Bela homenagem, de um grande poeta, ao mar (mas não só...que dá o mote ao teu blog. Boa escolha.
No comentário anterior esqueci-me de fechar parêntesis a seguir às reticências.
Obrigada pelo comentário, senhor perfeccionista...LOL
Passei aqui..
aproveito pra desejar uma boa semana com ou sem "el mar"
e deixo um beso! :-)
Uma boa semana para ti!
Belíssimo poema. Obrigado.
Um poema lindíssimo.
Adoro o quadro, parece de Amadeu Sousa Cardoso.
(devo ter dito um barbaridade, mas é lindo na mesma).
GR
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