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Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.
*dedicado ao Pocotoio
9 comentários:
:-))
Que grande escolha!
Uiiii... Mulher inspirada.
Fantástico poeta. É, de facto, inspirador.
Bom concerto logo à noite.
Aguardo notícias para o dia 12.
Beijinhos
Um poeta dos grandes. Uma excelente escolha.
Pablo Neruda, uma referência na minha vida
Obrigado
bj
Recordar Neruda é recordar a POESIA...
Belo, belo!
Que belo poema de amor, a sangue e fogo!
Obrigada pela oferta:))
Bonito poema numa escolha perfeita.
Gostei de te conhecer e espero regressar.
Bom feriado.
Bjnhs
ZezinhoMota
Neruda...Um portento da poesia e que muitos ignoram ter sido um português a abrir-lhe as portas da divulgação...
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