terça-feira, 20 de maio de 2008

Recordar Pablo Neruda*



Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.

*dedicado ao Pocotoio

9 comentários:

Anónimo disse...

:-))

samuel disse...

Que grande escolha!

Lúcia disse...

Uiiii... Mulher inspirada.
Fantástico poeta. É, de facto, inspirador.
Bom concerto logo à noite.
Aguardo notícias para o dia 12.
Beijinhos

Rui Caetano disse...

Um poeta dos grandes. Uma excelente escolha.

Delfim Peixoto disse...

Pablo Neruda, uma referência na minha vida
Obrigado
bj

Fernando Samuel disse...

Recordar Neruda é recordar a POESIA...
Belo, belo!

Justine disse...

Que belo poema de amor, a sangue e fogo!
Obrigada pela oferta:))

Unknown disse...

Bonito poema numa escolha perfeita.

Gostei de te conhecer e espero regressar.

Bom feriado.

Bjnhs

ZezinhoMota

João Videira Santos disse...

Neruda...Um portento da poesia e que muitos ignoram ter sido um português a abrir-lhe as portas da divulgação...