“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e apercebemo-nos de que a vida está à mercê desse processo interminável. Tal como os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.” António Damásio, O Sentimento de Si (1999)
domingo, 6 de abril de 2008
Penhas Douradas
O sol voltou a brilhar e aproveitei para ir viajar pelos caminhos da Serra da Estrela. A luz estava magnífica. As montanhas ali tão perto, com os seus Tors e os seus Castle-koppies, nomes dados pelos geólogos a formações rochosas muito sui-generis, que se encontram na zona das Penhas Douradas.
Neve não havia. Ali, pelo menos. O que é sinónimo de paz, tranquilidade, e turistas fora. Normalmente as pessoas quando visitam a Serra limitam-se a fazer a peregrinação à Torre, que é efectivamente o ponto mais alto (1993m). Confesso que prefiro os outros caminhos, que também estão ali à mão de semear. Gosto de ir ver a lagoa do Vale de Rossim, as Penhas Douradas e as suas paisagens de cortar a respiração, e aquele magnífico vale glaciar por onde desce o rio Zêzere, desde um dos sitios mais românticos da Serra, o Covão d' Ametade, por ali fora, até chegar a Manteigas, e continuar alegremente o seu percurso.
Hoje a Serra estava linda.
Gostei muito das pedrinhas a saltar na água da lagoa.
E das casitas de granito que escondem cheiros e segredos.
E muros que dão para paisagens incríveis, cheias de verde dos pinheiros, cinzento das pedras e azul do céu.
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1 comentário:
Ainda ontem por lá passei.
Bem me parecia que te tinha visto: «pedrinha a saltar na água da lagoa»...
Um beijo amigo.
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