Porque estamos na Primavera.
Porque eu gosto de Stravinsky.
Quando este bailado estreou, em 1913, em Paris, o público reagiu muito mal. A crítica chamou-lhe "Le Massacre du Printemps" (O massacre da Pimavera), ironizando com o verdadeiro nome "Le Sacre du Printemps" (A Sagração da Primavera). Naquela época não era habitual ouvir-se música e ver-se bailado tão irreverentes, tão ousados. Até posso compreender o espanto. Mas hoje já não.
Muita coisa mudou no mundo da música, desde então. Mas ainda conheço músicos que não gostam de Stravinsky. Não compreendo porquê. E volto a afirmar o que já disse dezenas de vezes aos meus alunos: não fechem os ouvidos à música do século XX, e do século XXI.
Afinal, não tarda nada a "Sagração" está a fazer 100 anos...
Aqui fica uma não menos irreverente versão, com coreografia de Pina Baush.
Não fica atrás do Nijinsky. Pelo contrário...
Encarna na perfeição a personagem da jovem que dança até à morte, como sacrifício ao deus da Primavera.
4 comentários:
Lindo bailado de Pina Baush.
Obrigada por esta sagração da primavera (que espero volte antes de sábado.. :))) )
Beijo
Vi este bailado, coreografado por um inglês, na Gulbenkian interpretado pelo extinto Balet Gulbenkian, adorei!
Grato por esta oferta!
Bjo
José Manangão
Lindo, sal. Obrigado.
beijo amigo.
Belíssimo. O desespero da rapariga sacrificada na dança final é dançado de forma arrebatadora. Comovente.
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